Felicidade Clandestina

"Felicidade Clandestina" é bom? Para quem gosta do tema Ficção, a Editora Rocco trouxe às lojas o livro "Felicidade Clandestina".

De forma íntima e reveladora, "Felicidade Clandestina" reúne contos que exploram infância, família e as angústias da alma, privilegiando a intensidade dos sentimentos em detrimento da descrição detalhada de ambientes.

O livro foi escrito por Clarice Lispector, uma das mais importantes vozes da literatura brasileira. Nesta coletânea, a autora apresenta textos produzidos em épocas diversas, muitos deles publicados originalmente no Jornal do Brasil, reunindo uma escrita fragmentária e profundamente pessoal.

Quer saber mais sobre o livro "Felicidade Clandestina"? Então veja a seguir a sinopse deste livro, especificações, e mais. E adquira o livro em promoção na Amazon!

Sinopse da Obra

Desde o início, Clarice Lispector recusou a escravidão dos gêneros. Escrevia por fragmentos que depois montava. Escrevia aos arrancos, transcrevendo um ditado interior. As estruturas clássicas não faziam parte desse ditado. Seu olhar passava por cima das regras, quase voraz em sua busca da essência. Este livro bem o demonstra. É composto por contos escritos em épocas diversas da vida de Clarice. E por não contos. Muitos deles – como "Felicidade clandestina", que dá título ao livro – foram publicados no Caderno B do Jornal do Brasil. Como crônicas. Que também não eram crônicas. Convidada em 1967 para escrever no JB, Clarice deparouse com um fazer literário novo. Logo negou os padrões vigentes: "Vamos falar a verdade: isto aqui não é crônica coisa nenhuma. Isto é apenas. Não entra em gêneros. Gêneros não me interessam mais." E "isto" era a mais pura e rica literatura. Nos contos / crônicas / textos – que eu, como subeditora do Caderno recebia semanalmente, Clarice se expunha em recordações familiares e de infância. Sua irmã Tania ainda se lembra da menina, filha de livreiro, que encontramos em "Felicidade clandestina", atormentando Clarice por conta do empréstimo de um livro. O professor de "Os desastres de Sofia" realmente percebeu o tesouro que Clarice menina escondia. E "Come, meu filho" é um claro diálogo entre a autora e seu filho. Nada diferencia esses contos, escritos para serem crônicas, de outros contos que aqui estão, escritos para serem contos e publicados anteriormente no livro A legião estrangeira. Seus textos podem ser desmontados, desfeitos em pedaços – até mesmo diferentes dos fragmentos originais – sem que se perca sua intensidade. Cada palavra ou frase dessa escritora sem igual originase em camadas tão fundas do ser, que traz consigo, mais do que um testemunho, a própria voltagem da vida. — MARINA COLASANTI, Jornalista e escritora. Prêmio Jabuti para Eu sei, mas não devia e Rota de colisão.

Opinião dos Leitores

A escrita de Clarice Lispector, tal como apresentada em "Felicidade Clandestina", tem o poder de nos envolver de maneira singular. A autora consegue, com uma linguagem que flui com naturalidade, nos conectar com as angústias e os sentimentos mais profundos dos personagens. É o tipo de leitura que, sem alardes, nos faz refletir sobre a vida e as experiências cotidianas. O livro oferece uma experiência literária que é ao mesmo tempo íntima e reveladora. Ao mergulhar nos contos, percebese a habilidade de Clarice em capturar a essência dos momentos, transformando relatos aparentemente simples em profundas explorações da alma. É uma obra que recompensa a atenção, convidando a uma imersão tranquila e prazerosa.

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Sobre

"Felicidade Clandestina" é uma coletânea que nos convida a mergulhar no universo de Clarice Lispector, uma das figuras mais proeminentes da literatura brasileira. Nascida na Ucrânia em 1920, Clarice imigrou para o Brasil ainda criança e construiu uma carreira literária marcada pela originalidade e pela profundidade psicológica de suas obras. Seu estilo, frequentemente descrito como inovador e desafiador de categorizações, explorou a condição humana com uma intensidade ímpar. Clarice abordou temas existenciais, a intimidade dos sentimentos e a complexidade das relações humanas, deixando um legado que continua a inspirar leitores e escritores. Faleceu em 1977, no Rio de Janeiro, mas sua voz literária permanece viva, ecoando em cada conto, romance e crônica que escreveu. A obra "Felicidade Clandestina" é mais um testemunho da sua genialidade, reunindo textos de diferentes fases de sua vida.

Sobre este Livro

O livro "Felicidade Clandestina" é uma coletânea de 25 contos de Clarice Lispector, publicada pela primeira vez em 1971. Os textos abordam temas como infância, adolescência, família e as angústias da alma, com forte ênfase na revelação de sentimentos profundos, em detrimento da descrição dos ambientes. O conto que dá título ao livro narra a experiência de uma criança em Recife que luta para conseguir ler um livro emprestado, evidenciando o prazer intenso e solitário da leitura. A obra é bastante apreciada e remete, em trechos, a lugares reais da infância da autora na cidade do Recife. Edições recentes reúnem cerca de 159 páginas e a obra é publicada por editoras como a Editora Rocco.

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