
O Antimodernista
Explore "O Antimodernista" de Graciliano Ramos, uma análise profunda sobre o modernismo brasileiro, progresso e desigualdade social. Descubra a visão crítica de um dos maiores autores nacionais.
Graciliano Ramos
LiteraturaO Antimodernista, que livro PDF notável do começo ao fim! A voz de Graciliano Ramos aparece neste volume por meio de crônicas, entrevistas e cartas reunidas; a escrita é clara, seca e de precisão crítica, e isso torna a leitura ao mesmo tempo exigente e envolvente. É interessante acompanhar como o autor se posiciona em contracorrente ao triunfalismo modernista, duvidando da idolatria ao progresso quando esta ignora as desigualdades sociais.
Não se pode reduzir a arte a modismos; essa é uma das grandes reflexões do livro. Em O antimodernista, organizado por Thiago Mio Salla e Ieda Lebensztayn, o leitor encontrará a consciência crítica e autocrítica de um Graciliano vigilante e desconfiado. Ao mesmo tempo instigante e ponderado, O Antimodernista é uma leitura sobre crítica literária, tradição e as tensões do Brasil moderno. "O Antimodernista" é um livro da categoria Literatura publicado pela editora Record, lançado em 20220321. Quer saber mais sobre o livro "O Antimodernista", de Graciliano Ramos? Então veja a seguir a sinopse deste livro, especificações e muito mais!
Sinopse da Obra
Nas crônicas, entrevistas e cartas reunidas neste livro, Graciliano Ramos revela sua visão muito particular do movimento modernista brasileiro, simbolizado pela Semana de Arte Moderna de 1922. Neste O antimodernista: Graciliano Ramos e 1922, organizado por Thiago Mio Sallae Ieda Lebensztayn,o leitor encontrará a consciência crítica e autocrítica de um Graciliano Ramos na contracorrente do triunfalismo modernista, simbolizado pela Semana de Arte Moderna de 1922. É a perspectiva de um artista que duvida da idolatria ao progresso e recusa o fascínio pelo novo, quando os exageros ignoram as desigualdades sociais do país. Não se trata, contudo, de uma defesa do tradicionalismo nem de reacionarismo. Neste livro, por meio de seus textos — crônicas, entrevistas, cartas —,vemos um Graciliano incomodado com os descaminhos da civilização ocidental, e que manifesta sua postura desconfiada e vigilante de modo contínuo. Aqui, o leitor será levado a questionar os vínculos, em termos de proximidades e diferenças, de Graciliano com Mário de Andrade e Oswald de Andrade, e com a literatura moderna nordestina — de intelectuais e artistas como Manuel Bandeira, Santa Rosa, os alagoanos Aurélio Buarque de Holanda, Valdemar Cavalcanti, Jorge de Lima, além dos representantes do chamado romance de 1930, como José Lins do Rego, Jorge Amado e Rachel de Queiroz. O leitor poderá constatar ainda como o trabalho de organizar uma antologia de contos brasileiros marcou a perspectiva de Graciliano, revelando seus critérios artísticos. Graciliano defendia a clareza da escrita e uma técnica ficcional feita de circunspecção, introspecção e respeito às palavras e aos seres, capaz de articular a representação crítica e a expressão subjetiva de impasses sociais e morais. Os textos presentesem O antimodernista permitem que se conheçam e se compreendam melhor os vínculos do autor de Vidas secas com o modernismo, suas reflexões sobre os critérios de permanência das obras de arte e seu olhar agudo sobre o Brasil. "GRACILIANO RAMOS: Os modernistas brasileiros, confundindo o ambiente literário do país com a Academia, traçaram linhas divisórias rígidas (mas arbitrárias) entre o bom e o mau. E, querendo destruir tudo que ficara para trás, condenaram, por ignorância ou safadeza, muita coisa que merecia ser salva. Vendo em Coelho Neto a encarnação da literatura brasileira — o que era um erro — fingiram esquecer tudo quanto havia antes, e nessa condenação maciça cometeram injustiças tremendas. [...] REVISTA DO GLOBO: Quer dizer que não se considera modernista? GRACILIANO RAMOS: Que ideia! Enquanto os rapazes de 22 promoviam seu movimentozinho, achavame em Palmeira dos Índios, em pleno sertão alagoano, vendendo chita no balcão." — Trecho de entrevista concedida por Graciliano Ramos em 1948.
Detalhes Sobre o Livro
Esta seleção de textos de Graciliano Ramos reúne materiais fundamentais para quem se interessa pelo debate em torno da Semana de Arte Moderna de 1922 e pelas repercussões do modernismo no Brasil. O volume tem 290 páginas, com crônicas, entrevistas e cartas que revelam o olhar crítico do autor sobre os exageros do novo quando este desconsidera as desigualdades sociais.
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Os textos presentes em O antimodernista permitem conhecer e compreender melhor os vínculos do autor de Vidas Secas com o modernismo, suas reflexões sobre critérios de permanência das obras de arte e seu olhar agudo sobre o Brasil. Para baixar o seu livro PDF "O Antimodernista" adquira nas lojas Amazon, Magazine ou Shopee.
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Conhecendo o Autor
Graciliano Ramos, um dos nomes mais importantes da literatura brasileira, nasceu em Alagoas em 1892 e nos deixou em 1953. Sua obra, marcada por uma linguagem objetiva e um estilo seco, mergulha nas complexidades sociais do Nordeste, tornandoo um expoente da Geração Regionalista dos anos 30. Com clássicos como "Vidas Secas", "São Bernardo" e "Memórias do Cárcere", Ramos explorou a condição humana e as mazelas sociais com uma profundidade raramente vista. Sua escrita não se limitava a retratar o sertão, mas transcendia para uma análise crítica das relações humanas e da sociedade brasileira, o que lhe rendeu reconhecimento internacional, como o Prêmio William Faulkner. Além de sua prolífica carreira literária, Graciliano Ramos também teve atuação na política e no jornalismo, sendo prefeito de Palmeira dos Índios. Sua postura intransigente e sua visão crítica sobre a modernidade e o progresso o posicionaram como uma figura ímpar, um intelectual engajado que utilizava a palavra como ferramenta de reflexão e transformação.

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O que Estão Comentando
É inspirador acompanhar a trajetória de Graciliano Ramos, um intelectual que, mesmo em meio ao otimismo modernista, manteve um olhar crítico e questionador sobre os rumos do país. Sua recusa ao deslumbramento cego com o progresso, quando este ignorava as desigualdades, ressoa fortemente até os dias de hoje. Este livro nos convida a pensar sobre a relevância da arte para além das modas passageiras e a importância de uma consciência autocrítica. A escrita de Ramos, direta e precisa, nos desafia a refletir sobre o Brasil e suas complexidades, mostrando que a verdadeira arte é aquela que incomoda e provoca questionamentos. "O Antimodernista" oferece uma oportunidade única de revisitar o pensamento de um gigante da nossa literatura, ponderando sobre tradição, modernidade e a eterna busca por uma sociedade mais justa e equânime. Uma leitura que instiga e faz pensar.
Informações do livro
| Titulo | O Antimodernista |
| Autor | Graciliano Ramos |
| Editora | Record |
| Páginas | 290 |
| Onde Comprar | Amazon, Magazine ou outras livrarias |
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